O coração não amanhece como antes:
pacato, alegre, festivo.
O coração amanhece tenso,
triste, de luto.

O coração já não tem ritmo,
atrapalha-se ao som de sua orquestra,
erra o passo, desafina
e definha-se nas entranhas da mesmice,
palco sem plateia da velhice.
(Eunápolis/ba/10:43hs)

publicado por Antonio Medeiro às 09:49