Textos Escolhidos
Andei dando uma olhada na internet, em blogs e outros espaços ocupados por todo tipo de pessoas, e constatei algo impressionante.
O antiamericanismo, cultuado na figura do Bush, é um sentimento forte entre grande número de pessoas, principalmente entre os jovens.
Interessante isto, porque, no Brasil, pra quem não está muito por dentro das artimanhas do imperialismo yankee, a presença americana é bastante subliminar, aparentemente pacífica e de não interferência.
Aqui, quase tudo que vem de lá ou tem ligação com lá é cultuado ou usado, de uma maneira ou de outra, por todos nós, gostemos ou não dos gringos.
Coisas como windows, antivírus, cds, desodorantes, jogos, sabonetes, filmes, roupas, músicas, máquinas, equipamentos eletrônicos, programas de tv e muitas outras coisas estão presentes no dia-a-dia de todos nós, sejamos politizados ou não.
Aqui, os gringos não atiram mísseis, nem bombas; atiram coca-cola e pepsi geladas; o Brad Pitt, a Nicole Kidman, a microsoft e dezenas de roqueiros, só para exemplificar.
Embora tudo seja aparentemente tão light, o ódio é claro.
A era Bush arranhou definitivamente a já toda arranhada imagem dos americanos no mundo.
Imaginem nestes paises do oriente médio onde os gringos atiram mísseis, bombas; envenenam as águas, administram a fome; torturam, estupram e matam as mulheres, as crianças e os civis de uma forma generalizada.
Para essas pessoas, como será o sentimento antiamericano?
Entendo que é mortalmente mortal!
A sociedade moderna caminha no fio da navalha.
O antiamericanismo, na figura de Bush, deixou seqüelas graves para o mundo, como o acontecimento de 11 de setembro.
Qualquer dia, alguém muito revoltado se vê diante daquele famoso botão vermelho da nossa infância e aperta o danado.
O que sobrar de nós inicia uma nova civilização.
E o Bush não vai estar nem aí!
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(Fonte: Texto - Autoria de TõeRoberto)
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